sábado, 8 de fevereiro de 2014

Quanto custa um atendimento de Fisioterapia Domiciliar?

            O fisioterapeuta tem direito a cobrar por serviços prestados, isso lhe é garantido pelo COFFITO 10, sendo a justa remuneração complemento da autonomia e dignidade do profissional.

            O fisioterapeuta tem como recurso o Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos (RNHF), neste você pode encontrar parâmetros de cobrança que engloba os vários tipos de doenças e o grau de complexidade que se encontra a doença, pois devido a isto os valores poderão ser diferentes já que em graus mais complexos você terá que dispor maior dedicação técnico-cientifica e tempo para cuidar do paciente.
            Em geral o custo da avaliação (primeira consulta) fica em torno de R$ 30,00.  “A avaliação tem o objetivo de construir o diagnóstico e o prognóstico cinético funcional, analisar a qualidade do movimento, sua amplitude, precisão, os graus de repercussão funcionais e sistêmicos e as estruturas anatômicas envolvidas com fins de possibilitar ao profissional, com segurança, responsabilidade e resolutividade, estabelecer os procedimentos fisioterapêuticos indicados e, etapas terapêuticas à serem superadas pelo paciente, de acordo com a demanda de saúde funcional apresentada e ainda, identificar a necessidade ou não da indicação de ações fisioterapêuticas em cada caso apresentado”. (RNHF – capitulo I).
            O atendimento domiciliar será cobrado levando em conta a distância, a hora, urgência, o transporte utilizado e outros.  Em geral podemos ter como base o referencial nacional de honorários fisioterapêuticos no capitulo XI, código 71.10.000-9.
Código
Descrição
Valor (R$)
71.11.000-9
Assistência Fisioterapêutica Domiciliar
60,00
            Um atendimento domiciliar que é comumente requisitado seria o de assistência fisioterapêutica no pós-cirúrgico e em recuperação de tecidos, podemos localizá-lo no referencial nacional de honorários fisioterapêuticos no capitulo X, código 71.10.000-8 que compreende quatro níveis de complexidade.
Código
Descrição
Valor (R$)
71.10.001-0
Nível de Complexidade I - Paciente em pré-operatório, de baixo risco cirúrgico, requerendo assistência fisioterapêutica para repotencialização muscular e ventilatória, preventiva e/ou contributiva à boa recuperação cinética-funcional e/ou clínica no pós-operatório
12,50
71.10.002-2
Nível de Complexidade II - Paciente em pré-operatório, de médio risco cirúrgico, requerendo assistência fisioterapêutica para repotencialização muscular e ventilatória, preventiva e/ou contributiva à boa recuperação cinética-funcional no pós-operatório
17,00
71.10.003-4
Nível de Complexidade III - Paciente em pós-operatório cirúrgico, associado a quadro de instabilidade hemodinâmica, hidroeletrólica ou metabólica, requerendo assistência fisioterapêutica, decorrida uma semana
22,50
71.10.004-6
Nível de Complexidade IV - Descrição: Paciente em pós-cirurgia imediata, requerendo assistência fisioterapêutica preventiva e/ou terapêutica a distúrbios ventilatórios, aderências e retrações teciduais, aos bloqueios articulares e/ou incapacitações da cinesia funcional decorrentes de longa permanência no leito
30,00

            Podemos utilizar os parâmetros citados acima para elaborarmos o valor que será cobrado ao paciente, lembrando sempre que não devemos deter apenas a estes parâmetros, mas também a questões socioeconômicas do paciente

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Fratura do Anderson Silva: Biomecânica ou ósseo-patológica?

Lesão do Anderson Silva, além de fatores biomecânicos pode ter sido causada por hipercalcificação ou por fadiga óssea.

Uma das lesões mais comuns entre os atletas é a fratura por estresse, ou como também é chamada, fratura por fadiga. É comum que sejam acometidos por este tipo de lesão, atletas que sejam expostos a impactos frequentes, como corredores, bailarinos, ginastas olímpicos, entre outros. Notavelmente, este tipo de atletas apresentarão imagens radiológicas de densidade óssea muito alta (osso muito branco).

Devemos ter ciência que o processo de calcificação e mineralização óssea é provocado pela atividade e impacto, este processo de regularização é controlado mediante a detecção de necessidade de fortalecimento dos ossos, em virtude da atividade, podendo tornar a estrutura óssea demasiadamente maciça e em consequência quebradiça.

Quem pratica um esporte de impacto sabe que está sujeito a sofrer, em algum momento da sua vida de atleta, algum tipo de lesão. E uma das contusões mais comuns entre os corredores é a fratura por estresse, que corresponde de 5% a 16% de todas as lesões dos praticantes da atividade, segundo informações do site oficial da Federação Paulista de Atletismo.

A fratura por estresse pode ser denominada como: “fissuras microscópicas dos ossos, causadas por uma quantidade de impacto excessivo”, afirma o colega Marcos Serra, fisioterapeuta e professor de educação física especialista em fisiologia do exercício e fisioterapia esportiva.

Sua ocorrência se dá, normalmente, quando o atleta exagera, e acaba ultrapassando seus limites de impacto. “O osso, apesar de ser muito duro, é uma peça biológica viva, que se desgasta durante as atividades diárias e se recupera durante o repouso. Cada ser vivo tem seu próprio ponto de equilíbrio entre os desgastes que sofre e a capacidade que seu organismo tem de se regenerar”, explica Sérgio Nicoletti, ortopedista da Unifesp.

“Quando esse limite é ultrapassado, os mecanismos de reparação não conseguem repor as perdas causadas pelo uso e, em decorrência deste déficit entre uso e reparação, algumas partes do osso podem entrar em fadiga e aparecer a fratura por fadiga de material ou fratura por estresse”, completa.

Alguns ossos, sobretudo dos membros inferiores, são os mais atingidos pelo mal, como fala Serra. “Um estudo revela que entre os atletas, as fraturas por estresse respondem por 0,7 à 15,6% de todas as lesões, sendo 10% um valor aceitável. Este mesmo estudo revela que os ossos mais acometidos nos corredores são a tíbia (37,5 a 63 %), os metatarsais (14 a 37,4%), a fíbula(osso lateral da perna com 9,2 a 21%), o fêmur (3,5 a 6,5%) e o navicular (osso no pé 0,7 a 5,9%)”.

Ainda falando em estatísticas, as mulheres têm mais fraturas por estresse do que os homens. “Muitos ortopedistas atribuem este fato a uma condição conhecida como `a tríade da atleta feminina´”, diz o fisioterapeuta. Esses três fatores que aumentam as chances das mulheres de terem a fratura são:

- Desordem alimentar (bulimia ou anorexia);
- Amenorréia (sem menstruação);
- Osteoporose. Quando a massa óssea da mulher diminui

Descobrindo o problema

Em uma primeira fase, para que haja a detecção da fratura por estresse, o médico fará uma espécie de entrevista com o corredor, para saber a origem da dor, que é a primeira etapa da lesão. O especialista deverá saber o regime de treinamento do atleta, como são feitos, local de treino, calçados e outros fatores de risco para o surgimento da contusão.

“Nesta fase as radiografias podem ser negativas. Posteriormente, elas mostram a presença de traço de fratura incompleta, que pode passar despercebido se o médico não conhecer a história e não souber que se trata de um atleta”, diz Nicoletti, realçando a importância da visita ao médico logo que surge a dor.

Para prevenir, o ideal é que o corredor não busque uma evolução no esporte de forma exagerada e sem a supervisão de um especialista, e sim um desenvolvimento gradativo. Outros fatores que ajudam na prevenção, segundo Serra, são:

:: Melhorar a função muscular, aprimorando a força e a flexibilidade;
:: Prestar a atenção nos aspectos nutricionais. Exemplo cálcio;
:: Prestar atenção na escolha do calçado utilizado para correr, bem como o tipo de piso;
:: Prestar atenção nos sinais e sintomas que o corpo mostra, como edema, dor e hipersensibilidade focal.

Tratamento e retorno ao treinamento

O tratamento para a fratura por estresse pode se dar de duas formas: cirúrgica ou não cirúrgica. “O tratamento não-cirúrgico é conservador, com repouso relativo, isto é, afastado de toda e qualquer atividade de impacto, podendo o atleta realizar atividades na água e exercícios de fortalecimento e alongamento para manter sua condição muscular e cárdio-respiratória”, diz Marcos Serra.

Neste caso, é importante que o atleta fique longe da atividade que lhe causou a fratura durantes seis a oito semanas, para que ocorra a cura total da lesão. “Se a atividade que causou a fratura por estresse é retomada muito rapidamente, podem se desenvolver fraturas maiores, e mais difíceis de curar”, revela o fisioterapeuta.

A cirurgia ocorre nos casos mais severos, para que haja uma readaptação adequada. “O procedimento pode envolver fixação do local da fratura, e a reabilitação faz-se numa média de quatro a seis meses”, completa Serra.

Após totalmente curado, o corredor poderá voltar a praticar o esporte tranquilamente. Porém, é importante que essa volta seja feita de forma leve, com carga e velocidade menores. “A única restrição ( que não é exatamente uma restrição imposta pelo médico mas pelo próprio limite biológico do atleta ou da atleta) é não ultrapassar o seu próprio limite de tolerância biológica ao treinamento, recomendação que, muitas vezes, implica em mudar o programa de treinamento”, finaliza Nicoletti.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Façamos acontecer

Em que se pese a razão, o que deveria esperar-se deste blog é falara tão somente do contexto fisioterapia, mas há que se considerar que estamos inseridos em um mundo que vai muito além dessas fronteiras tecnicistas.

Não foi a toa que a frase ainda ecoa até hoje e encontra repercussão por ser expressão de verdade:

O Brasil não é um país sério” [Charles De Gaulle]. “




Talvez os homens do passado fossem menos civilizados do que os atuais, mas por outro lado, os homens poderiam ter o privilégio de serem chamados homens e não um grupo de indivíduos do sexo masculino, onde alguns prezam pelo brio, honra e idealismo.





Os cenários mudaram e os personagens também. A instituição que por trás da Revolução Francesa estava, ainda existe hoje, mas ao invés da milenar tradição de tal fraternidade que visava o bem comum, hoje seus integrantes visam tão somente seus interesses individuais e egoísticos.





Liberté, Egalité, Fraternité!!! Vive La France!!


Enquanto isso no Brasil: O CRIME COMPENSA!!!

http://colunistas.ig.com.br/poderonline/2012/12/09/entrevista-marco-maia-nao-vou-cumprir-decisao-que-casse-mandatos/

"O gaúcho Marco Maia (PT), presidente da Câmara, afirma que não cumprirá uma provável decisão do Supremo Tribunal Federal pela cassação dos mandatos dos deputados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar da Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), condenados no mensalão."


E num país onde há próximos cento poucos anos, os negros eram escravos, surge um herói, que honra o nome, num país de tanto preconceito. 





Viva o herói nacional e agora que as decisões sejam cumpridas e que o crime não compense, nem que tenhamos que colocar a mão na massa.

sábado, 9 de junho de 2012

Análise da Personalidade através dos dentes


Análise da Personalidade através dos dentes

A humanidade caminha para compreensão da globalidade. O princípio que norteia a economia, é o mesmo princípio que direciona ao entendimento do corpo humano integrado ao sentimento do indivíduo.

Se há uma seca no hemisfério norte, é sinal de aumento nos lucros para os agricultores do hemisfério sul e vice-versa. Não podemos separar uma dor no estômago, à sensação muito conhecida e falada, daquele frio na barriga que sentimos diante de uma situação difícil ou assustadora.

De alguma maneira o órgão físico está ligado a um órgão etérico, simbólico, áurico ou qualquer nomenclatura que cada segmento filosófico queira dar. O certo é que uma dor no estômago acarreta alterações emocionais, ou será o contrário?

Uma dor de dente poderá estar ligado à algum problema difícil que o indivíduo não está conseguindo superar?

Foi seguindo este pensamento que alguns pesquisadores da Odontologia, por volta de 1970, percebendo em seus pacientes relações entre um tratamento dentário e uma disfunção orgânica, criaram um segmento da Odontologia, conhecido como Odontologia Sistêmica ou Biocibernética Bucal.

Muitas conclusões foram tiradas a partir da coletânea de dados dos pacientes e dos seus quadros clínicos comparados ao desenvolvimento da arcada dentária.

Várias pesquisas estatísticas foram realizadas além dos dados colhidos no consultório. Presídios, escolas, agremiações esportivas e etc., foram pesquisadas para se encontrar referências entre um estilo de vida e a boca.

Várias doenças e comportamentos foram sistematizadas em relação a uma ou mais disfunções dos dentes.

O trabalho não está completo e nunca estará, pois a compreensão a respeito do ser humano e sua essência, crescerá a cada descoberta científica e filosófica, e com isso todos os paradigmas serão mudados, infinitamente, pois acreditamos que o universo está em expansão junto com a nossa consciência.

O objetivo deste treinamento é levar ao interessado, teorias já experimentadas e comprovadas por nós ao longo do trabalho envolvendo o ser humano e seu comportamento, na família, na escola, no trabalho, em sua sexualidade, seus sentimentos, suas relações pessoais e sociais.

Cada indivíduo possui uma história pessoal. Ao longo dela, impõe ao meio suas ações e recebe reações, que precisam ser sentidas e decodificadas. Constroe assim suas estruturas pessoais que irão refletir em seu corpo. Sendo assim, não encontraremos uma arcada dentária igual a outra, da mesma forma não encontraremos histórias pessoais idênticas. Porém, encontraremos momentos de vida parecidos, bem como construções dentárias parecidas. São estes parâmetros que norteiam os padrões que apresentamos

As pesquisas levaram a uma concepção da divisão dos dentes, considerando as relações pessoais mais importantes da vida de um indivíduo: Seu Pai e sua Mãe.

A arcada superior demostrou representar as relações com a Mãe.

Exemplo: os dentes superiores, projetados para frente significam uma educação materna sem limites ou a presença de uma avó que burla os limites impostos pela mãe, na tentativa de compensar erros que acredita ter cometido na educação da filha.

A arcada inferior demostrou representar as relações com o Pai.

Exemplo: dentes inferiores apinhados, tortos, mal formados, pode ter sido gerado por uma educação paterna rígida moralmente (religiosidade, honestidade, etc.).

O lado esquerdo associado as questões emocionais, familiares e afetivas, o que não é gerado pelo externo, mas pelo interno. Exemplo: um problema dentário no lado esquerdo pode ser causado por medo de não ser aceito, enquanto todos do grupo gostam de sua presença.

O lado direito associado as questões sociais e profissionais, o que é gerado pelo externo. Exemplo: problema dentário no lado direito pode ser causado por falta de perspectivas profissionais devido a uma instabilidade econômica na empresa.

A seguir apresentamos um esquema das conclusões obtidas:
REPRESENTAÇÃO GERAL DOS DENTES NA PSIQUE


OS DENTES E A RELAÇÃO COM O AMADURECIMENTO DO INDIVÍDUO

Os primeiros dentes de leite a emergirem, normalmente, são os incisivos centrais por volta dos 6 meses de vida. Eles nascem no momento em que a criança começa a se reconhecer como indivíduo, a conseguir criar um diferencial com sua presença, suas primeiras expressões no meio, procurando chamar a atenção para si. A criança começa a andar quando os dentes centrais superiores tocarem nos inferiores, permitindo maior equilíbrio no corpo. A troca destes dentes pelos definitivos, ocorre quando a criança começa a se expressar a nível de conhecimento, quando ela começa a ler e escrever, aproximadamente dos 5 aos 6 anos. Uma má formação nestes dentes provocará dificuldade de afirmação pessoal, liderança e auto-estima.

A seguir o nascimento dos incisivos laterais marcará o relacionamento do indivíduo com as pessoas de seu meio, sua capacidade de obter informações através dos órgãos dos sentidos: visão, olfato, paladar, audição e tato. Estas informações serão absorvidas e decodificadas através da personalidade, e seu retorno se dará através da comunicação e expressão, como resposta a influência do meio. Surge por volta dos 6 a 8 meses e sua troca ocorre no momento em que a criança amplia suas relações com o vizinhos, primos e amigos da escola, geralmente dos 6 a 7 anos. Uma má formação nestes dentes provocará dificuldades nos relacionamentos e na expressão de suas idéias.

Com o nascimento dos primeiros molares decíduos, que darão lugar aos primeiros pré-molares, a criança desenvolve o sistema excretório: glândulas sudoríparas, rins, bexigas e intestinos. Neste momento a criança desenvolve sua crítica aos alimentos , o que gosta ou não. Surgem com 1 ano e sua troca pelo definitivo aos 10 anos, quando a criança começara a evitar passeios, amigos, alimentos e ambientes que não lhe satisfaçam. Uma má formação nestes dentes implicará em uma convivência forçada com coisas que não lhe dão prazer.

Os caninos seguem esta ordem, por volta de 1 ano e 6 meses, com o desenvolvimento do sistema circulatório, sua capacidade de atacar e de se defender. Conhecidos como os dentes da paixão, eles mostram sua sexualidade e seus instintos animais. Sua troca ocorre quando desperta no indivíduo as sensações da libido, pois até então, o sexo só era alvo de sua curiosidade infantil, passando agora a ser percebido de forma interna. Geralmente sua troca se dá dos 11 aos 13 anos. Uma má formação nestes dentes mostrará a dificuldade de lidar com suas paixões, sua agressividade e sua libido.

O segundos molares decíduos, que darão lugar aos segundos pré-molares, nascem em seguida preparando a criança para separar crenças e idéias que não combinam com sua natureza. É o momento do amadurecimento do sistema respiratório por volta dos 2 anos. Sua troca ocorre dos 10 aos 12 anos, no momento em que começará a definir o que acredita ou não. Neste momento inicia a crítica as opiniões dos pais, devido aos contatos desenvolvidos com outras pessoas, como: professores, parentes distantes, pais de amigos e etc.. Uma má formação nestes dentes produzirá uma pessoa que não se fundamenta em idéias claras, devido a absorver idéias incompatíveis com as que percebe serem adequadas a sua natureza.

Normalmente, os primeiros dentes definitivos a surgirem na arcada da criança são os primeiros molares permanentes, chamados dentes da vida, devido a sua ligação com o sistema digestivo. Sua avaliação permitirá analisar como o indivíduo digere os conceitos a nível de idéias e crenças, bem como o próprio funcionamento da digestão dos alimentos. Seu surgimento ocorre por volta dos 6 a 7 anos, quando a criança começa a definir seus padrões de crenças e interesses pessoais, a se relacionar com o dinheiro e sua influência na conquista dos prazeres. O conflito gerado com a construção de suas próprias concepções em relação aos valores impostos pelos pais, poderão gerar disfunções nestes dentes. Se os seus valores forem construídos sobre tensão, produzirá um adulto com dificuldade de lidar com o patrimônio material, suas relações com o dinheiro e seus desejos. Portanto este dente é importante na realização financeira do indivíduo e como ele vive sua condição material. Qualquer objeto que a criança queira guardar para si, como as conchinhas recolhidas na praia, deverão ser respeitadas, e a própria criança é quem deverá decidir quando jogá-las fora, sendo que os pais poderão em um momento de limpeza da casa, perguntar se ela vai querer guardá-las ainda mais e até estimulá-la a se desfazer de coisas que só estão ocupando lugar. Os pais que interferem nos pequenos valores de uma criança, produzirão um adulto inseguro quanto suas conquistas, com medo de perdê-las rapidamente.

Com o desenvolvimento hormonal, nascem os segundos molares permanentes, que preparam o indivíduo para a reprodução, as conquistas dos seus desejos, paralelamente aos valores morais estabelecidos. Seu nascimento se dá por volta dos 12 anos, quando a menina está próxima de sua menarca (primeira mestruação) e o menino de sua semenarca (primeira ejaculação que é espontânea). A má formação destes dentes provocará distúrbios no aparelho reprodutor, bem como a assimilação da conquista de seus desejos, ou seja, a dificuldade de ter prazer com as coisas desejadas e conquistadas, podendo atrair para si situações negativas para que suas realizações se tornem aborrecimentos.

Por fim nascem os terceiros molares, também conhecidos como sisos, os dentes do juízo. Seu nascimento se dá por volta do 18 a 21 anos, mas podem aguardar até mais que 40 anos se o indivíduo não desejar o amadurecimento permanecendo uma eterna criança. Erroneamente estes dentes estão sendo tratados como inúteis, mas são os dentes da propriocepção, ou seja, a capacidade do indivíduo de se sentir capaz de conquistar o seu espaço no mundo, construindo de forma madura uma estrutura de vida capaz de sentir-se senhor de si mesmo. São chamados dentes do complemento da personalidade, permitindo que cada uma das funções dos dentes referidos acima, cheguem ao amadurecimento final. Nas últimas décadas, a influência dos pais na vida econômica e familiar do filhos, têm provocado dificuldades do estabelecimento de uma vida adulta e própria. Portanto, uma cultura social de extração destes dentes, ocorre no momento em que é crescente o número de adultos, que se tornam incapazes de construir sua independência. Uma má formação nestes dentes produzirá um indivíduo inseguro, buscando compensações extremas para a insatisfação consigo mesmo. Excessos de: auto-afirmação, verbalização, sexo, crítica, estudo, trabalho, alimentação, agressividade, etc.
REPRESENTAÇÃO INDIVIDUAL DOS DENTES NA PSIQUE

Cada extração realizada produzirá uma dificuldade da personalidade em relação a função do dente na psiquê, podendo um outro dente migrar para o local deixado vazio, mas nunca poderá dar conta de suprir totalmente a importância do dente perdido. A prótese e o implante, como também o canal e a restauração, ajudarão, mas já haverá sempre uma deficiência estabelecida.


PADRÕES BÁSICOS DA ARCADA DENTÁRIA E A PERSONALIDADE


Não encontraremos pessoas com um único padrão, mas sim, com arranjos de padrões variados, devido a sua forma de ajustar-se as reações produzidas pelo meio.

Os tipos apresentados a seguir, poderão ser encontrados em parte da arcada dentária de um indivíduo, permitindo identificar em que área da vida esta pessoa estará apresentando a característica formulada, se em relação ao pai, a mãe, o emocional ou o social.

Também não devemos considerar os exemplos a seguir como únicos, mas sim como estruturas mais analisadas em nossa experiência.
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Tipo NormalDentes alinhados e tamanhos regulares. Capacidade de ajustar-se às situações. mantêm-se firme em seus propósitos, sem agredir o meio em que vive.
Tipo ImperativoDentes centrais montados nos laterais. Necessidade de impor suas vontades. Defende seus propósitos com palavras duras, agredindo o meio em que vive.
Tipo Individualista

Espaço entre os centrais e laterais. Dificuldade de se relacionar com pessoas. Acredita que todos estão contra si. Não sabe expressar suas opiniões e desejos.
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Tipo Dissociado

Espaço entre os centrais. Dificuldade em viver seus sentimentos no social. Separa a família do social. Vive em dois mundos. Aprendeu que felicidade não existe. Pode desenvolver a auto-satisfação, inclusive sexual.
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Tipo Apaixonado
Centrais e caninos proeminentes. Consegue envolver a todos com seu entusiasmo. Não desiste de seus propósitos. Impões sua vontade através da sedução e do estímulo aos outros. Instinto sexual elevado.
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Tipo FaladorTenta conquistar seus desejos através da comunicação. Não assume o que faz e sempre arranja boas desculpas. Quando encontra alguém para admirar, torna-se fiel defensor.
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Tipo InseguroDentes superiores cobrem os inferiores. Divisão entre a educação que recebeu e o que deseja para si. A mãe influenciou excessivamente, impedindo que emergisse a importância do pai. Pode sentir-se rejeitado pelo pai. Dificuldade em afirmar-se profissionalmente. Pensa muito.
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Tipo RígidoDentes inferiores cobrem os superiores. Absorveu padrões morais muito rapidamente, dificultando a aceitação de novos valores. Seu pai foi mais influente, tentando impedir que o indivíduo absorvesse conceitos maternos. Pode sentir-se rejeitado pela mãe. Racional, trabalhador, dinâmico, pouca imaginação, não pensa muito para agir. Pode tornar-se frio e insensível.
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Tipo PressurizadoDentes apinhados. Vive sobre tensão, tentando chegar à perfeição para conseguir aprovação dos outros. Educação muito rígida moralmente. Teve pouco espaço para crescer. Geralmente possui irmãos que receberam mais regalias. Tenta mostrar que é bom sem acreditar em si.
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Tipo DesligadoDentes espaçados. Não se preocupa muito com as coisas, parecendo que tudo está bem. Não luta pelos seus desejos. Convive com os outros sem se envolver. Pode Ter dificuldade de concentração e aprendizado.
A contínua observação dos dentes das pessoas e de suas histórias de vida, associando à função de cada dente, nos permitirá identificar outros padrões, ampliando a nossa capacidade de análise do ser humano.


segunda-feira, 23 de abril de 2012

Metade dos casos de dor de cabeça está ligada à mandíbula

A dor é na cabeça, mas a causa pode estar na boca, ou melhor, na mandíbula. Especialistas estimam que 50% das cefaleias estejam ligadas a distúrbios da ATM (articulação temporomandibular).
Esses problemas podem causar dores de cabeça, às vezes confundidas com enxaqueca. E o caminho até o diagnóstico pode ser longo.
Segundo o dentista Paulo Conti, do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da USP de Bauru, poucas pessoas associam a dor de cabeça à mandíbula.
Mesmo assim, um terço da população tem pelo menos um dos sintomas do distúrbio, como dor, estalo ou dificuldade para abrir a boca.
"Muitas vezes nem os médicos fazem essa associação. O paciente chega ao consultório do neurologista com dor e ele não imagina que o problema possa estar na ATM."
Ele preside a SBDOF (Sociedade Brasileira de Disfunções Temporomandibulares e Dor Orofacial), criada por ele há alguns meses para dar orientações sobre a ATM.
De acordo com o dentista Rodrigo Bueno, consultor científico da ABO (Associação Brasileira de Odontologia), a diferença entre a dor de cabeça da ATM e a da enxaqueca está na localização.
"A dor causada pelos distúrbios da ATM está mais na região lateral. E é tão aguda que a pessoa fica em dúvida se o incômodo é na cabeça, no ouvido ou nos dois."
Foi graças à dor de ouvido que a professora Marisa Rogati, 56, de São Paulo, descobriu, há dois anos, a causa de sua dor de cabeça, com a qual conviveu por quase 20 anos.
O otorrino disse que poderia ser algo relacionado à ATM, e a ortodontista confirmou a suspeita. "Nunca imaginei que a dor pudesse ter algo a ver com os dentes."
Desde os 35 anos, ela acordava com fortes dores de cabeça. "Achava que era o travesseiro. Saía um modelo novo e eu comprava." Como tratamento, usou aparelho ortodôntico por cerca de um ano.

DOSE DUPLA
Segundo a ortodontista Leda Losso, os problemas de ATM podem vir junto com a enxaqueca. "Mas solucionar os distúrbios da ATM já faz com que a pessoa lide melhor com a enxaqueca."
É o caso de Julieta Anazetti, 58, que tem enxaqueca desde criança, assim como outros membros da família.
"Depois dos 38 anos, as crises ficaram mais fortes e aconteciam de madrugada."
Julieta travava a boca ao ficar tensa, o que desencadeou os distúrbios da ATM. Hoje, usa uma placa no céu da boca que a impede de pressionar os dentes. O tratamento acabou com as dores na ATM e melhorou a enxaqueca.
"Em 20 anos fiz muitas tomografias e ressonâncias magnéticas e tomei remédios. Fui a vários médicos, que nunca suspeitaram da ATM."
Para quem convive com fortes dores de cabeça, o ideal, segundo Losso, é consultar também um ortodontista.
http://noticias.bol.uol.com.br/ciencia/2012/04/13/metade-dos-casos-de-dor-de-cabeca-esta-ligada-a-mandibula.jhtm

"Só faltou mencionar a atuação da fisioterapia, tão importante no quadro álgico e na educação e manutenção da melhora. Nos próximos post vamos falar um pouco mais sobre ATM, disfunções e tratamento fisioterapêutico."

FONTE: http://biafisio.blogspot.com.br/2012/04/metade-dos-casos-de-dor-de-cabeca-esta.html

segunda-feira, 16 de abril de 2012


Wall Street Journal aponta fisioterapeutas em décimo terceira, das dez profissões mais...



Você tem ideia quais os melhores e os piores empregos?

Segundo o site americano de empregos CareerCast.com, engenheiro de software está no topo da lista dos melhores. Para elaborar o ranking dos 200 melhores e piores empregos, o site utilizou dados do Bureau of Labor Statistics e de outras agências do governo dos Estados Unidos e levou em conta fatores como demandas físicas, ambiente de trabalho, salário, estresse e perspectivas de contratação.

E o fisioterapeuta? UAU!!! 13º !!


Aprovado piso salarial dos Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais

Hoje, 11/04/2012 é dia de comemoração!
Mais uma conquista! União da Fisioterapia #pisofisiojá!!!!!!!!
Brasília, 11 de abril de 2012 - O Projeto de Lei nº. 5979 de 2009, que dispõe sobre opiso salarial dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais foi aprovado hoje, na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados, sob a relatoria da deputada Gorete Pereira, que é fisioterapeuta.
O PL é de autoria do deputado Mauro Nazif (PSB-RO) e pretende fixar o piso salarial dos fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais em R$ 4.650,00. O valor deverá ser corrigido, desde agosto de 2009 e a partir da vigência da nova legislação, será corrigido, anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
O projeto foi aprovado, anteriormente, pela Comissão de Seguridade Social e Família e ainda passará pela Comissão de Finanças e Tributação e pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e, posteriormente, será remetido à tramitação no Senado.