sábado, 30 de julho de 2011

Eu quero ser doutor!!!

Eu quero ser doutor, daqueles doutores que curam de verdade, que exterminam enfermidades incuráveis, que vencem o câncer e as dores invisíveis da indecifrável psicossomática.

Eu quero ser doutor, sim, que cure sem medicamentos ou novidades mega-ultra high tech super power!!!
Quero curar o ser humano ainda quando a doença não se instalou, enquanto ainda sonda e permeia os arredores de seu corpo, enquanto ainda orbita ao redor dos órgãos a serem atacados.
Queremos ser doutores que eliminam a raiva antes dela atacar o fígado, a depressão antes dela invadir o pulmão e o intestino grosso, a tristeza antes que ela apague o fogo da alegria do coração e o medo antes que ele apague a chama da vida.
Enquanto fica essa palhaçada de quem pode ou não pode usar o título de doutor, em meio tecnicismos malucos, loucuras do ego e da vaidade descabida dos aprisionados por si próprios, estão por aí seres mágicos, que conhecem o segredo da cura: OS DOUTORES DA ALEGRIA.

 Não desmereço os cientistas, pesquisadores que cada vez mais trazem avanços do campo da cura e do diagnóstico, para prolongar e melhorar a vida do ser humano.
O que me incomoda é a mesquinhez, daquele que pensa saber tudo, sobre quase nada, aquele que dedicou meses de seu doutorado, mestrado, anos de sua vida para apresentar a grande novidade sobre o fator X ou Y, correlato ao ciclo de Krebs e sua importância no tratamento da patologia que só está ali por mau uso.


Mas ao invés de dar ouvidos a este tipo de conversa, o que não leva a lugar nenhum, deixemos o fato apenas como reflexão para estes irmãos em evolução, considerando que a verdadeira evolução da medicina é a vida, a emoção, a alegria e a cura para qualquer enfermidade é o AMOR.


Doutor da alegria, esse título de doutor, esse eu quero, ah, quero sim, quero muito...

...sevocê também quer, visite o site e acesse as opções de cursos oferecidos, gratuitos ou pagos.





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sábado, 23 de julho de 2011

Masai Barefoot Technology - Biomecânica de calçados / Fórum


Masai Barefoot Technology

Fonte: http://citrag.blogspot.com/2008/02/masai-barefoot-technology_09.html


(imagem retirada daqui)


Os MBT (Masai Barefoot Technology) são sapatos desenvolvidos depois de um estudo profundo sobre a tribo Masai. Esta tribo nómada africana é conhecida pela sua excelente postura e por não terem poblemas de coluna, joelhos ou ligamentos.
O seu criador, Karl Muller, um engenheiro suíço passou seis anos a desenhar este produto com o objectivo de aliviar suas dores nas costas, nos joelhos e no tendão de Aquiles, descobriu que faz bem ao corpo caminhar num terreno irregular.
O sapato activa músculos internos do pé que a maioria das pessoas não utiliza como deve. A falta de uso desses músculos acaba por se repercutir em todo o corpo, já que são adoptadas más posturas que com o tempo produzem dor nas articulações e inclusivé outros problemas mais sérios.
A composição destes sapatos obriga o seu utilizador a apoiar o pé numa parte do calcanhar diferente da habitual e, portanto, a caminhar de outra maneira. Esta outra forma é, segundo os fabricantes, a dos Masai, cujos membros são conhecidos por correr grandes distâncias na savana do Quênia e da Tanzânia sem se cansar e, o que é mais importante para os consumidores americanos, sem desenvolver celulites (finalmente lembraram-se das mulheres!).
A sola do sapato é fabricada com quatro camadas, cada uma necessária para criar a eficácia do sapato. A primeira camada é uma camada de fibra de vidro que garante um movimento natural evolutivo para todo o pé, desde o calcanhar à ponta dos pés. A 2ª camada é mais espessa que a 1ª e é a que cria a sensação de caminhar sobre uma superfície macia e desigual, um pouco como caminhar sobre a areia. Mantém activos os músculos não utilizados quando se caminha com sapatos normais. De seguida vem a camada que sé uma secção colocada sob o calcanhar, fazendo com que a sola dos pés realmente afunde numa superfície macia. A última camada protege as outras e é concebida para tornar mais fácil a caminhada em todos os locais e condições meteorológicas.







Amigos, o que acham deste produto em relação a biomecânica?




terça-feira, 12 de julho de 2011

Quanto custa ou quanto vale?


Certas vezes questiono a mim mesmo se todos sabem a diferença entre valor e preço. 
Our offer includes up to 3 weeks of rehab
Podemos constatar a enorme dificuldade de alguns colegas fisioterapeutas em fugir da tradicional armadilha do preço , imputando a si mesmos o insucesso de suas aspirações profissionais, além de prejudicar toda a classe. 

Warren Buffet afirma que “O preço é o que você paga . O valor é o que você leva”.  
Qual é o valor de uma aliança de noivado? Obviamente tem um valor: afetivo, sentimental, simbólico, mas também tem um preço. Porque é que alguém compra as alianças? Pelo valor. O valor é sempre maior do que o preço; se o preço for maior do que o valor então não compro.
O ponto tanto sutil quanto óbvio é que o valor é definido não pelo que o profissional  faz, mas pelos pacientes levam como benefício de seus serviços . 
O valor ,então , não apenas assume diversas formas , mas se materializa por meio de diversas formas, não é só apenas o tempo passado com o paciente, seja o "sedare doloren", seja uma seção de estética, qual o valor? 
Qual o valor de parar de sentir uma dor? De voltar a fazer as atividades da vida diária, para o paciente?
Pode parecer banal, mas experimente ficar o dia inteiro sem utilizar o seu membro superior direito, como será o escovar os dentes pela manhã, tomar café,chegar até o local de trabalho, almoçar, enfim até terminar o dia e acordar no dia seguinte.

Imagine atender a um paciente, empresário do ramo de hotelaria, cujo  faturamento mensal gire em torno de cem mil reais, ou um jogador de futebol profissional, por exemplo. Quanto VALE seu retorno a atividade?
O mesmo que VALE para uma senhora suburbana, vítima de AVC, aposentada e assalariada, que quer voltar a seus afazeres. A diferença é quanto cada um pode pagar pelos seus serviços.

Infelizmente alguns colegas, ao ingressarem no mercado de trabalho, tem se desvalorizado aceitando quantias irrisórias, suficientes talvez a sobrevivência, fazendo pacotes promocionais, desrespeitando os valores estabelecidos no Referencial de Honorários Fisioterapêuticos (http://www.coffito.org.br/conteudo/con_view.asp?secao=32).
Inclusive clínicas, se sujeitando aos preços estabelecidos pelos planos de saúde, no desespero de sobrevivência no mercado, utilizando-se da mão de obra de estagiário, sem a devida supervisão e acompanhamento voltado a sua formação profissional e melhora do quadro do paciente, distribuindo os pacientes por ELETRO-APARELHOS, sem levar em conta a terapia, mas sim a ocupação das macas e tomadas.
Para definir o preço de alguma coisa é preciso analisar o valor daquele produto ou serviço, do ponto de vista do possível comprador. Se a percepção dele registra valor irrelevante, o preço será necessariamente baixo. Portanto, se quisermos obter um preço melhor por aquele bem, será necessário procurar outro comprador ou encontrar meios de alterar a percepção de valor daquele cliente em relação ao que colocamos à venda.
Definir o preço apenas com base nos custos de uma sessão é um erro, pois se, por um lado, o custo serve para definir o preço mínimo para não vender com prejuízo, por outro lado não leva em conta a percepção do cliente, que pode atribuir àquele objeto um valor muito maior, sem contar no investimento na formação (universidade, livros, horas de estudo, condução, alimentação e etc) . 
Seria mais ou menos como vender uma Ferrari pelo custo das matérias primas utilizadas e dos custos de fabricação e horas de trabalho dos operários  – mais a comissão do canal de distribuição , naturalmente. 
Na década de 60 a indústria de vestuário colocou a etiqueta para fora; o preço da roupa quadruplicou. Aquela pessoa que pagava 4 vezes mais por determinada blusa dava um grande valor pelo fato de estar vestindo determinada grife. O preço foi multiplicado independente de custo.
Em verdade , o que vemos é o produto acabado alcançar um preço algumas centenas de vezes maior do que o custo. Como podemos alterar a percepção de valor do cliente? Introduzindo mudanças, conceituais – que criem novos significados do serviço para o cliente, o que induzem a decisão de contratação dos serviços.
Entretanto serviços são intangíveis , e vender o invisível é mais difícil pois enquanto produtos são fabricados e usados ,com transferência de propriedade , serviços são oferecidos e experimentados ,estabelecendo e promovendo ligações entre as pessoas. Como na maioria das vezes , o que vendemos é nosso serviço de reabilitação, o caminho para o sucesso é descobrir que o preço é uma das chaves que o cliente ou prospect avalia para saber se algo é bom, sendo algumas das chaves são marca (renome por resultados alcançados), embalagem (apresentação individual, roupas, perfume, cabelos equipamentos) e relacionamento 
Não é por acaso que os fisioterapeutas mais experientes nunca sugerem que algo tem preço baixo quando o objetivo é passar a mensagem de que o serviço oferecido tem qualidade . 
De fato , o insight sobre o valor dos serviços passa pela compreensão da mudança dos conceitos de eficiência e eficácia. O primeiro , significa o fazer as coisas certas sob a perspectiva do desempenho do profissional; a segunda, é fazer as coisas certas valorizadas pelo cliente , de acordo com suas necessidades e expectativas .

Uma segunda conseqüência principal do pensamento da criação de valor através de prestação de serviços é que a palavra-chave é “importância”, haja visto que é essencial que o fisioterapeuta faça com que seus pacientes (clientes) se sintam importantes, pois o são, e que acenem com a visão de construção de relacionamento duradouro . 
Saiba de cabeça, ou melhor, de coração, o caso clínico do seu paciente, seu nome, suas aspirações e não o trate como um entorse, como uma lesão de ombro, joelho, como u número de leito ou endereço. É o amor a profissão e ao paciente que faz toda a diferença.
As técnicas de serviço para ter um relacionamento perene com os clientes passam pela afinidade natural , a velocidade , o expertise aparente ,o espírito de comprometimento ,a capacidade de oferecer uma solução completa , o uso de palavras mágicas e a dedicação. 

Como atribuir valor a seu serviço? Para os fás da Xuxa a Xandália da Xuxa vale muito mais do que qualquer outra sandália. Há muitas maneiras de agregar valor: símbolos, depoimentos de personalidades importantes ou formadoras de opinião em sua região, etc. Se você é novato, especialize-se; escolha um universo de pacientes que estejam carentes de um atendimento especializado, que tenham determinadas patologias, determinadas necessidades, e especialize-se em atender aqueles ítens.

Valores são inegociáveis; não tem preço, já que as pessoas não estão dispostas a negociá-los. A saúde não tem preço.

domingo, 10 de julho de 2011

Campanha #PISOFISIOJA, pela regulamentação do piso salarial da Fisioterapia

Nossa formação técnica voltada para o mercado de trabalho no desempenho de nossa

função de reabilitação, bem como o descrédito nosso pela política do país, muitas vezes nos leva a ficarmos alheios a este cenário e a tais questões relacionadas à política ou economia.
Falar sobre leis, política ou economia dentro da nossa área é quase como falar grego, uma vez que nossa profissão, na prática, não exige tanto de nossa parte sobre esses temas.
Mas a verdade é que mesmo para os profissionais que não se preocupam com a situação atual dos CREFITO’s, que se contentam com seus atuais salários ou com o modo desrespeitoso em que a Fisioterapia é vista perante os convênios particulares e em muitas especialidades médicas, quando o assunto é dinheiro, todos estão dentro. E é para você, FISIOTERAPEUTA BRASILEIRO, que este texto é direcionado, para que unidos, conquistemos nosso digno espaço dentro da saúde brasileira.
A campanha #PISIOFISIOJA, realizada no twitter no dia 7 de abril de 2011 mobilizou milhares de profissionais e estudantes da área, a fim de juntos, como forma de protesto, chamar a atenção de quem está acima de nós; autoridades públicas. A campanha foi simplesmente um sucesso, e sua próxima aparição tem data para o dia 30 de abril de 2011, sábado.
Cabe ressaltar que as redes sociais na internet, tem recebido especial atenção e principalmente resultados, perante a mídia mundial, seja por meio de postagens de vídeos, textos, links, comentários, entre os mais diversos recursos.
Nosso único objetivo dentro desse cenário é voltar a atenção para o projeto de lei que consta o valor reajustado referente ao piso salarial da profissão de Fisioterapia (PL-5979/2009 na Comissão de Seguridade Social e Família – CSSF), que está em tramitação na Câmara dos deputados, para que o projeto de lei vire lei. Importante passo dado fazendo com que nossa mobilização seja facilitada. Já saímos da inércia!
Contrariando nosso descrédito pela política e a consequente generalização, o autor do PL, Deputado Mauro Nazif, e o relator, Deputado Dr. Paulo César são os políticos comprometidos com nosso pleito, atribuindo que o piso salarial do fisioterapeuta deve ser estabelecido em R$4.650,00 (quatro mil seiscentos e cinqüenta reais), devendo ser reajustado no mês de aprovação desta lei, e a cada ano subsequente, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC.
A internet tem sido nossa ferramenta mais poderosa de divulgação e esclarecimento sobre o tema, mas queremos mais, e queremos que esse assunto seja pauta relevante em todos os meios de comunicação. É nosso direito que a FISIOTERAPIA seja respeitada por todos, e é nosso dever que façamos por merecer.
Vamos fazer valer a pena toda nossa dedicação, abnegação e investimentos em nossa profissão, nosso constante aprimoramento e aperfeiçoamento tão dispendiosos (custos com instituições de formação e aperfeiçoamento, livros e as horas abdicadas em prol de nossa atividade laboral) e principalmente, a nobreza da nossa profissão, que tem um poder imensurável dentro da saúde. Somos a saúde, somos a vida e somos o recomeço.
 ”O que me incomoda não é o grito dos maus, mas sim o silêncio dos bons” Martin Luther King